Gosto tanto da memória que penso num jeito de lembrar os momentos perdidos por ela...
De certo seria bom perder dessas peles que encobrem meu corpo, memória me parece isso, uma questão de pele. Assim seria mais fácil saber quem sou, quem são eles e elas, mas seria tão sem graça e cinza e branco.
"Enfim, o que seria do nosso corpo, andando por aí, faltando pedaços de recordações?"
O tempo é capaz de coisas estranhas com os corpos, imagine então com a memória. Inventaríamos novas memórias ao acaso, e, por descuido, na calçada, encontraríamos, surpresos e com um leve contentamento, uma dessas lembranças tomadas perdidas. Ou talvez não.
.uma vez li que existe um país onde tudo é feito de porcelana. nesse país, as pessoas podem se quebrar e se reconstruir de uma forma diferente a cada instante. porém, todos, com excessão do curinga, vivem com cuidado. têem medo de se quebrarem; se reconstruírem; e não se identificarem/reconhecerem. eu gosto mesmo é do curinga de porcelana.
Gosto tanto da memória que penso num jeito de lembrar os momentos perdidos por ela...
ResponderExcluirDe certo seria bom perder dessas peles que encobrem meu corpo, memória me parece isso, uma questão de pele. Assim seria mais fácil saber quem sou, quem são eles e elas, mas seria tão sem graça e cinza e branco.
"Enfim, o que seria do nosso corpo, andando por aí, faltando pedaços de recordações?"
Seria um quebra-cabeça com jogo da memória.
ResponderExcluir___
De alguma forma, acho que já somos isso, pra início de conversa.
O tempo é capaz de coisas estranhas com os corpos, imagine então com a memória. Inventaríamos novas memórias ao acaso, e, por descuido, na calçada, encontraríamos, surpresos e com um leve contentamento, uma dessas lembranças tomadas perdidas. Ou talvez não.
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