.tem hora que a paixão não cabe mais em mim
eu me explodo em excesso,
sou uma pessoa excessiva,
nunca me faltou nada,
e atiro cacos de mim pelo mundo afora
vira e meche, vejo cacos de antigas paixões
naqueles livros e poemas daquela época,
naquele jeito de beijar um corpo que se aprendeu em mim,
naquela rua escura por onde a paixão passou,
naquela cidade inteira por onde a paixão foi,
naquele sentimento de inocência,
ou na sensação clara de tesão,
que outrora era sinal de paixão
sobram cacos por todos os lugares
os cacos são,
ao mesmo tempo,
memórias
e partes
de mim.
.eu sou sempre
o que resta da explosão
de umas outras paixões.
O menino e seu mar
Há 8 anos
É sempre interessante juntar os restos e cacos, pricipalmente de paixões...
ResponderExcluirMe parece uma sorte nunca faltar nada a um eu-lírico.
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